Ontem não foi um dia muito bom. Não pude ir ao trabalho porque a transmissão do carro quebrou e quando eu finalmente percebi que não tinha outra opção além de levar o Mazda para a revendedora autorizada eles disseram que iam demorar um dia para me dizer quanto ia custar mas que eu já devia ficar preparado porque ia sair pelo menos $2,400.00 (dólares americanos!!!). Sem falar nos $150 se eu não quizesse que fizessem o serviço. Doações são bem aceitas! Mas essa não foi a razão do galo na cabeça.
Se a dor de ficar $2,400 mais endividado não fosse suficiente, quando eu cheguei em casa ao voltar da revendedora, o Tate (filho do Bispo de mais ou menos 5 anos) estava passando com um amigo na bicicleta dele (o Justin - 7 anos) e me pediram para que eu fizesse um Origami para eles. Ele gosta muito dos meus Origamis e disse que uma amiga não acreditava que eu fazia passarinhos de papel. Eu pensei em fazer algo mais divertido que passarinho para os meninos então fiz una aviõezinhos que plainam muito bem. Eu fazia os tais aviõezinhos no Brasil quando era pequeno e a coisa legal destes aviões é que voltam para você que nem bumerange. Adoro estes aviões! Não pude resistir e brincar com eles na área da frente da casa!!! Daí, estávamos lá brincando eu o Tate e o Justin quando o irmão Tarr veio falar de coisa de adulto (droga!).
Ele veio falando pela cerca que tinha um monde pedras na propriedade dele que ele estava dando e se eu queria as pedras, o que eu queria para enterras as ervas daninhas idiotas que infestam meu quintal dos fundos. Conforme ele falou ele já foi tentando abrir a cerca de trás da casa. Eu corri para dentro para dizer à minha esposa para vir e ver o que estava acontecendo. Depois eu corri que nem um louco para encontrar com ele no quintal dos fundos mas o Tate e o amigo dele tinham colocado as bicicletas no camingo e eu tentei evitá-las dobrando meus joelhos para passar de baixo de uma parte prominente da casa que fica em cima da janela so porão. Porque eu não dobrei o joelho o suficiente ao correr eu bati a cabeça na esquina de alumínio da casa e a batida foi tão forte que eu caí no chão e não somente isso: tinha uma ponta de alumínio que foi cortando o topo da cabeça (para os que sabem que eu quebrei minha cabeça quando era pequeno entendem porque para mim foi como dejavous).
Então minha mulher me deu uma toalha para parar o sangramento e me levou para a clínica de emergência. Eu levei meu laptop comigo porque eu já que eu ia ficar um longo tempo por lá até eles grapearem a minha cabeça. Como eu gosto de fazer genealogia, foi o que fiz. Com guardanapos na cabeça depois que parou de sangrar bastante, eu comecei a trabalhar com o livro de genealogia que estou fazendo. Não é estranho como a gente tem que esperar tanto na sala de emergência? Além disso, a Wendy apontou com razão que o médico era "prático" pois ele estava "praticando para ser médico" (como se não soubessem ainda!) e me temos que ser pacientes". Pois é. Não tive escolha mas ser paciente. Quando a enfermeira veio e me levou para a outra sala eu tive que esperar de novo. Aí a enfermeira me levou para outra sala e tive que esperar de novo. Fiquei lá esperando e por fim veio o tal doutor.
Ele era um jovem que com certeza estava "praticando". Ele começou a falar comigo enquanto eu estava sentado na cama coberta com aquele papel higiênico gigante (desculpe mas o rolo parace um papel higiênico gigante. Eu sempre fico desconfortável mas o papel está limpo, dá para ver que não foi usado préviamente então tudo bem.) e eu não conseguia parar de escrever no meu laptop mesmo com a dor na minha cabeça. Ele fez uma cara feia e eu tive que parar, não teve jeito. Eu avisei para ele que fosse bom porque aquela era uma história familiar e havia um monte de gente morta observando. Ele que tomasse cuidado, disse eu, se não viesse um puxar a perna dele de noite no caso de ele não fazer um bom trabalho. Ele pareceu ter aceitado o meu avisomas começou a injetar anestético no couro cabeludo e doeu!!! Pedi a ele para colocar bastante mas não adiantava. É igual quando eu vou no dentista. Meu nariz e meus olhos ficam anesteziados no dentista também antes que o dentista anestesie o dente!. Oh well. A Wendy, que estava assistindo tudo isso, começou a rir que nem uma hiena. Ela achou engraçado ver o meu couro cabeludo ir subindo e formando uma bola de anestesia no topo d eminha cabeça e as lágrimas dela caiam de tanto rir. Aí ele começou a grampear a minha cabeça (só quatro grampos o que não foi mal.) Eu pude sentir dois deles e os outros dois acharam as áreas anestesiadas.
Sendo assim, eu terminei meu dia com dor e um galo enorme na cabeça como vê na foto além da dor de saber que tenho agora uma dívida de $2,400 a mais. Esta foi minha aventura de ontem. Volte porque talvez eu coloque a história de quando a cabeça quebrou mesmo. Tenha um bom dia e cuidado. Você pode também ser atacado pelo canto da casa. Acontece demais.
America Maravilhosa!!!
